No fim das contas, o Chelsea soube perder. E isso fez toda a diferença. Quando levou um baile do Flamengo no dia 20 de junho, na fase de grupos do Mundial de Clubes, parecia apenas mais uma derrota vexatória para um gigante europeu contra um sul-americano. Mas não era. Era um recado do destino.
Aquela derrota colocou o Chelsea no chaveamento “amigo” do mata-mata — longe de PSG, Bayern e Real Madrid. A caminhada até o título ficou menos espinhosa. Vieram Benfica, Palmeiras, Fluminense… E, na final, a grande surpresa: um baile no PSG, favoritíssimo ao título.
A gente avisou. No boletim O Norte do Dia, logo após a semifinal contra o Fluminense, lembramos: o Chelsea perdeu quando podia perder. E graças a isso, abriu caminho para ser campeão. O Flamengo limpou o terreno.
- Comentário feito no boletim O Norte do Dia, em 8/7.
Agora, com a taça na mão, só falta uma coisa: o Chelsea mandar uma camisa autografada para Gerson, Arrascaeta e cia. — os verdadeiros “anônimos” dessa conquista.
Porque o título é azul, mas a gratidão… é rubro-negra.