O bombardeio realizado por Israel contra instalações nucleares no Irã, nesta quinta-feira (12/6), elevou o nível de tensão internacional e acendeu o alerta máximo para o risco de uma escalada bélica com consequências globais. O episódio já mobiliza potências e organismos internacionais, temendo o envolvimento de outras nações em um eventual conflito de grandes proporções.
A propósito, entre os brasileiros que estão em Israel neste momento está o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), que, diante da situação, aguarda apoio do Itamaraty para conseguir retornar ao Brasil.
As autoridades iranianas confirmaram que além dos centros de enriquecimento de urânio, áreas civis também foram atingidas, com relatos de mortos e feridos — embora sem números oficiais divulgados até agora. O governo do Irã prometeu retaliar a ofensiva. Em comunicado das Forças Armadas iranianas, foi feita uma ameaça direta tanto a Israel quanto aos Estados Unidos: “A retaliação da República Islâmica do Irã é certa, e o inimigo pagará um preço alto. Não há necessidade de se preocupar no país, pois o regime sionista e a América pagarão um preço alto e receberão um duro golpe.”
Apesar de Washington afirmar que não participou da operação, o tradicional apoio dos EUA a Israel coloca a maior potência mundial sob risco de retaliação. Outro ponto de preocupação é a parceria militar cada vez mais estreita entre Irã e Rússia, o que adiciona um fator geopolítico ainda mais explosivo ao cenário.