Por Ademilson José
Especial para On
Perguntada se o jornal imprenso, A União, anda bem das pernas ou se toca suas edições como sobrevivente, a presidente da Empresa de Comunicação do Estado, jornalista Naná Garcez, respondeu que “a questão é complexa”.
E explicou: “Hoje, o modelo de negócio da Empresa Paraibana de Comunicação não está restrito ao jornal, mas a um complexo que também envolve duas emissoras de rádio, o Diário Oficial do Estado, a editora, a gráfica, a imprensa braile e a livraria que funciona no Espaço Cultural”.
Para ela, “é fundamental entender que conteúdo de qualidade em todas as áreas permitem a conquista de credibilidade, espaço no mercado, manutenção de leitores e assinantes. Além disso, temos o apoio de um governador que valoriza a cultura, o jornalismo, a literatura e a música”.
Ela frisou que “do ponto de vista de gestão, como em toda empresa, o importante é manter um bom acompanhamento de receita, despesa, investimentos e também o aproveitamento de oportunidades de novos negócios”.
“Cada empresa tem suas características, afirma Naná, e em termos estruturais, temos dois problemas antigos: população com renda limitada e ainda muitas pessoas que não sabem ler”.
Ela se disse otimista e que acredita na longevidade da empresa, isso, principalmente por ela contar justamente com o jornal A União (que tem 131 anos) e com a rádio Tabajara (que tem 87). “Não há como deixar de reconhecer que são dois veículos que fazem parte do cotidiano do paraibano e que são referências culturais”, concluiu.