Por Ademilson José
Especial para ON
Pela ordem cronológica dos fatos, o terceiro veículo impresso da Paraíba que também virou notícia por ter deixando de chegar às bancas foi o Jornal da Paraíba. Isso, claro, mesmo fazendo parte da Rede Paraíba de Comunicação, responsável também pela TV Cabo Branco e pela TV Paraíba, ambas afiliadas da TV Globo no Estado.
Ao invés de papel e outros custos, foi alegando os avanços do jornalismo online que no dia 7 de abril de 2016, o presidente da Rede Paraíba de Comunicação, Eduardo Carlos, anunciou, para três dias depois, a suspensão da versão impressa do seu diário.
Dito e feito: no dia 10 de abril daquele ano, as manchetes do sistema se limitaram às telas das TVs e a um Jornal da Paraíba “deitado” nas redes sociais. Para ser mais preciso, além dos já citados, o sistema também inclui as rádios CBN e Cabo Branco FM (João Pessoa), e os portais G1 Paraíba e GE Paraíba, para os quais, os poucos técnicos, gráficos e jornalistas não demitidos foram deslocados
O Jornal da Paraíba era o caçula dos grandes impressos paraibanos e morreu jovem, com apenas 45 anos, visto que foi fundado em 5 de setembro de 1971. O diretor-presidente do sistema, Eduardo Carlos, não foi localizado para tratar do assunto.