As ações das grandes empresas de tecnologia amargam forte queda nesta segunda-feira (27). Quem abalou a estrutura dessas companhias, que vinham atraindo olhares positivos ao longo de 2024 com o boom da inteligência artificial (IA), foi a chinesa DeepSeek.
Até o bilionário Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, sofreu uma perda significativa de patrimônio recentemente, totalizando cerca de US$ 27 bilhões em uma única semana. A principal razão para essa queda foi a desvalorização das ações da Tesla, impulsionada por preocupações dos investidores com a crescente concorrência da China no setor de inteligência artificial. O lançamento desse fenômeno chinês chamado DeepSeek gerou temores de que as empresas do país asiático possam superar a Tesla e outras gigantes ocidentais na corrida pela inovação tecnológica.
Embora essa perda represente uma quantia enorme para qualquer pessoa, para Musk, que continua sendo o mais rico do mundo, isso não altera substancialmente seu estilo de vida ou sua influência no mercado. No entanto, bilionários não gostam de perder dinheiro – seja um único dólar ou dezenas de bilhões. Essa volatilidade nos investimentos da Tesla ressalta como o setor de tecnologia é altamente sensível a movimentos externos, especialmente à ascensão da China como potência em IA.
A aversão à perda é um traço comum entre investidores de alto patrimônio líquido, e a recente queda no valor da Tesla pode impactar as estratégias futuras de Musk. Além da questão financeira, há uma preocupação maior: se empresas chinesas conseguirem consolidar seu domínio na inteligência artificial, a posição de Musk como líder da inovação pode ser desafiada. Assim, mesmo para o homem mais rico do mundo, a concorrência global e a preservação do capital continuam sendo fatores críticos.
