Filho de Severino Ferreira de Lima e Maria Hipólito Ferreira, nascia em 02 de agosto de 1938, Simpliciano Ferreira Neto. Nascia Prince no ano em que o nosso Botafogo conquistava o seu primeiro tricampeonato paraibano.
Prince teve 4 irmãos: Valdinho (Valdenilton), Birico (Williams), Eudenilton e Maria de Lourdes. Desses, Valdinho conseguiu ser atleta junior do Botafogo, e ainda jogou algumas partidas pelo profissional.
Casado com dona Wilma Sousa Ferreira, Prince teve os filhos Adriana de Sousa Ferreira, Sandra Helena e Alexandre.
O menino Prince, com 10 anos, era atleta do 13 de Maio da São Miguel. Aos 16 anos jogava no Ibis da Torre, onde começava a despontar como um bom ponta direita.
Foi atleta do Comerciário quando se tornou semi-profissional em 1958. No ano seguinte foi jogar no Botafogo. Demorou a se firmar. Foi emprestado ao Pibigás, de Aldro Grisi, mas logo voltava ao Botafogo quando foi atleta profissional até 1966. Mas não deu sorte. Foi um período de vacas magras para seu time, quando o Campinense se tornou hexacampeão paraibano.
Prince, ao deixar de ser atleta, tinha um ótimo relacionamento com dirigentes da época, se tornando amigo de Herder Henriques. E Prince passava a ser funcionário do Clube. Era uma espécie de ajudante de ordens de Herder.
ÚLTIMA HOMENAGEM
De repente Prince passava a ser o que mais queria em vida. No início dos anos 70 se tornava técnico das Escolinhas do Botafogo. Entre uma crise e outra do Belo, Prince passava a ser técnico do infantil, ora do juvenil.
Prince conseguia superar a sua falta de orientação específica para a formação de atletas, com o carisma que tinha com a meninada que queria jogar no Botafogo.
Prince teve com o Botafogo uma grande parceria. O Clube lhe manteve técnico da base por toda a existência, até se aposentar, em 2016. O Clube lhe ajudou, também, a conseguir um emprego numa Secretaria do Governo do Estado. No Botafogo Prince arrendou um bar para atendimento a sócios.
Aposentado há cerca de 8 anos, quis o divino, na tarde-noite de ontem, lhe levar para o descanso eterno.
Descanse em paz, velho Prince!
por Raimundo Nóbrega
